Última atualização: 03/03/2022 às 09h56
Eleito novamente para liderar a Coordenadoria Nacional de Câmaras Especializadas de Engenharia Civil (CCEEC), o coordenador da Câmara no Crea-RS, João Luís de Oliveira Collares, segue o planejamento desta especializada, com o incremento de novas propostas, vindas das coordenadorias regionais, tendo como seu adjunto o coordenador do Crea-GO, eng. civ. Ricardo Barbosa Ferreira. “Nosso plano de trabalho já está em execução”, diz. A reeleição foi acompanhada pelos conselheiros federais eng. civ. Gilson Queiroz, eng. minas Renan Azevedo, eng. agr. Andréa Brondani, eng. ftal. Ricardo Lüdke e eng. eletric. José Miguel de Melo Lima, durante o primeiro dia do 11º Encontro de Líderes Representantes do Sistema Confea/Crea e Mútua, de 15 a 17 de fevereiro, em Brasília.
Entre as propostas mantidas e incluídas no novo plano de trabalho da CCEEC, estão relacionadas a temas como inspeção predial, diretrizes curriculares específicas para a Engenharia Civil, cujas discussões resultaram na presença do ministro Onyx Lorenzoni na quarta reunião da coordenadoria, Livro de Ordem e ações institucionais junto a ministérios como Educação, Trabalho e Infraestrutura. “Estes temas foram discutidos inclusive virtualmente com cerca de 630 conselheiros de todas as 27 câmaras de Civil do país. Acredito que isso tenha sido algo inédito no Sistema. Um processo a que nos dedicamos durante cerca de 90 dias em uma hora para nivelar o conhecimento. O Sistema tem que trabalhar assim”, pondera Collares.
Diretrizes gerais
Paralelamente, a Civil pretende atender às diretrizes encaminhadas pelo Confea a todas as coordenadorias para o exercício de 2022, relacionadas às resoluções de conselhos de fiscalização profissional, principalmente as do Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFTI) e outras eventuais intervenções nas atribuições legais da Engenharia Civil; e ainda à descrição dos critérios utilizados para definir os quantitativos de responsabilidades técnicas por profissional, além da elaboração de notas técnicas para a fiscalização de indústrias, definição de parâmetros e metodologias para a extração de informações do Banco Nacional de ARTs para fins de fiscalização e acobertamento das atividades profissionais e ainda a análise e manifestação sobre os projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional.
Collares aponta entre estes o projeto da carreira de Estado e comenta que a Coordenadoria também buscará envolver-se na elaboração de normas técnicas junto à Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. “Espero também que seja retomada este ano a Comissão Temática de Habitação de Interesse Social, temos condições de oferecer grandes contribuições para sua gestão”. Ele também considera necessária a retomada da CTHI Comissão de Harmonização Interconselhos. A maioria desses temas já vinham sendo discutidos pelo menos desde o ano passado. “A continuidade da gestão possibilita que a gente mantenha a memória do que é feito, dentro do processo de uma coordenadoria, trazendo ganhos de produtividade, sendo mais ágeis, considerando que já temos uma gama de contatos e que as relações interpessoais ajudam bastante nos nossos trabalhos”.
Livro de Ordem, diretrizes curriculares e Resolução nº 64/2020 O coordenador nacional das coordenadorias de câmaras especializadas de Engenharia Civil considera que pretende discutir muito as diretrizes curriculares específicas para a formação de engenheiros civis. “Tendo sucesso, a gente vai beneficiar o Sistema e as próximas gerações. Trabalhamos nelas desde o ano passado, o que resultou na palestra do ministro Onyx Lorenzoni”, descreve o coordenador. João Luís Collares destaca ainda as discussões em torno do Livro de Ordem. “É uma demanda antiga, proposta pelo Colégio de Presidentes no ano passado e envolvendo ainda a atuação conjunta com o Sinduscon e a Cbic. Então, vamos receber o material produzido no CP para deliberar em cima e discutiremos também a TOS - Tabela de Ordens e Serviços, a qual deveremos encaminhar por meio dos Creas”, acrescenta. O coordenador também continuará contribuindo junto ao grupo intersetorial de Participação Social Oficial, convidado pelo Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios da secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do ministério da Economia para manter as tratativas para a implantação do licenciamento urbanístico integrado para liberação de alvará de construção e Habite-se para atividades consideradas de baixo risco, cuja Resolução nº 64/2020 foi revogada após uma ampla mobilização do setor.
Henrique Nunes Equipe de Comunicação do Confea
Fotos: André Almeida e Reisy Ruzzi/Confea
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