A Oferta Interna de Energia Elétrica cresceu cerca de 5%, tendo a eólica e solar um aumento de participação de 2,9 pontos percentuais.
Informações atualizadas em 02/02/2022 às 18h32
O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou, nesta terça-feira (01/02), o Boletim Mensal de Energia de novembro. O documento estima que a Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE) cresceu 4,7% em 2021. Conhecida também como Demanda Total de Energia Elétrica, a soma inclui o consumo nos setores econômicos e as perdas na distribuição e transmissão.
Apesar dessa alta taxa, as fontes eólicas e solar sobem 2,9 Pontos Percentuais (PP) na composição da matriz da OIEE, chegando a 13,4%, indicador que perde somente para a hidráulica, com 56,7%.
O Boletim também mostra que oferta de energia elétrica por gás natural, que em 2021 cresceu acima de 50%, coloca esta fonte em terceiro lugar, com 12,3% (4 PP acima do indicador de 2020). Na geração solar, foi estimado um crescimento da geração distribuída de 120%, quatro vezes o indicador da geração centralizada.
Apesar das altas taxas de solar e eólica, as fontes renováveis na OIEE perderam participação perto de 6 PP, em razão de um recuo de 9% na geração hidráulica, prejudicada pelo agravamento da seca em 2021.
Com 13,4% de participação de eólica e solar na OIEE, o Brasil já ultrapassa o indicador do bloco da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), estimado em 13% para 2021.
Para a demanda total de energia, que inclui a OIEE e todas as demais fontes e usos de energia, é estimado um crescimento também de 4,7% em 2021, com as fontes fósseis tendo uma recuperação das perdas ocorridas em 2020, principalmente na indústria e transportes. Nesta matriz, as fontes renováveis também perderam participação, em torno de 4 PP.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério de Minas e Energia
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