As duas vertentes da Valorização da Engenharia que se enunciam como indissociáveis, repetindo à exaustão, quem sabe fiquemos conscientes:
...se desvalorizando pessoalmente, como se valorizará profissionalmente?
Entretanto, à carga sobre estes ideais se somará um dos esforços para reverter a gravíssima situação financeira de muitas entidades, quase todas quebrando, outras vendendo seus ativos. Isto se deve a suspensão do repasse da ART. Esta situação aflorou de mais uma suspeita generalizada de que aos dirigentes do Sistema faltou determinação de enfrentá-la no ato, de pronto, imediatamente, nem tampouco tentar reverter após sua consumação: agora aqui se comentará sobre o corte dos repasses da ART. As entidades de classe representam a maneira dos profissionais (e mesmo com suas famílias) se organizar com as mais diversas funções típicas do ser humano, nós somos Homo Sapiens , ou contamos com a presença de autoconsciência, racionalidade e sapiência.
Este tripé apresenta as bases da nossa vivência, onde afloram os contatos sociais e, principalmente, a luta pela entidade classe, agora passa a ser nossa sobrevivência. Estas passaram a depender do sistema CONFEA /CREA, pois este depende de uma massa de operadores chamados conselheiros e de seus dirigentes que se acham nestas entidades, em sua maioria absoluta. Desnecessário se torna dizer que o Sistema depende única e exclusivamente das entidades e estas passaram a desenvolver uma relação simbiótica, portanto o fim das entidades—que se aproxima (caso permaneçamos nesta pasmaceira)— significa igualmente o fim do sistema. O Sistema, pura e simplesmente ignorou-nos e ignorou-se e nos mandou na trajetória do nosso fim. Incrível e extremamente preocupante os fatos que se tomam conhecimento da quase completa inação do Sistema CONFEA /CREA frente ao corte do repasse da ART ao receber a uma simples consulta de órgão de controle da União; seria simples e natural uma resposta do tipo: antes de seu órgão existir, nosso sistema já funcionava assim. Sem entidades o sistema vai certamente acabar, a menos que se busque conselheiros em outras instituições, como, por exemplo, na OAB (?). Então, à ACE foi arguida para encabeçar um movimento para trazer de volta estes repasses às entidades. Este movimento tem fases, tais como a informacional (coleta de informações), a organizacional (preparatório de ações) e a operacional (executar o que foi organizado).
A atual presidência já iniciou a fase 1 do movimento supra citado com contatos para descobrir desde quando, quais ações e quem as está encetando para poder iniciar a fase executiva do “Movimento volta da ART, já!” As informações pertinentes a estes dois factuais (ou seja: desde quando, quais ações e quem faz o quê) já se completaram de modo que já poderemos iniciar a fase 2, contatando as entidades de classe, começando pelas precursoras. Nesta fase vai se buscar a adesão para, em seguida, confluir os esforços para união dos ideais e comunicação unitária e partir para fase organizacional.
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