Presidente da ACE fazendo palestra/debate em Diálogos Urbanos, fazendo relato das questões de Habitação Social bem como de outros temas relevantes de Cidades, ou seja, sustentabilidade e inclusão, temas de seus dois recentes livros. Focou-se mais na centralidade na origem da habitação fixa junto com o primeiro núcleo urbano da Humanidade.
Ao final, no debate, ao responder uma pergunta clamando por soluções acima levantadas, ponteou:
1. Mesmo a abordagem urbana equivocada AQUI do Sapiens Parque, onde estamos nesta magnífica edificação da SoftPlan: nestas redondezas, não se permite uso misto do solo! Com isto o custo habitacional se eleva tanto, que mesmo o muito qualificado pessoal que opera TI desiste de trabalhar aqui por esta razão; seria o efeito nefasto existente no Silicon Valey californiano?
2. Para nossa cidade, deve-se pensar em centralidades urbanas, pois faz parte do DNA urbano. Assim, a medida principal é deter as ampliações de organismos oficiais na Ilha; por exemplo: UFSC, UDESC, ALESC, todos os tribunais, delegacias, entre outros mais igualmente geradores de tráfego. Em especial, hospitais de grande complexidade, não podem se situar na ilha. Assim todas as necessidades da população devem ficar a curta distância. A discriminação economicosocial trazida pelas ZEIS deverá acabar, porque devemos espalhá-la pela cidade em pequeníssimos núcleos não identificáveis pela marca da edificação.
4. E o adensamento de média para alta densidade, dentro deste modelo inclusivo e sustentável, além de ser comprovadamente de menor custo, reduz o custo geral como habitação, paradoxalmente aumenta o valor venal, e, IMPRESSIONANTE, reduz substancialmente o número de mortes no trânsito.
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